Ética, técnica e a lógica institucional da autovigilância

Autores

  • João Marcelo Crubellate Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.21171/ges.v11i28.2152

Palavras-chave:

Ética, Técnica, Lógica institucional, Autovigilância

Resumo

Nosso objetivo central foi investigar a relação entre autovigilância e ética do sujeito à luz de uma terceira noção: a de técnica moderna. Entendemos a essência da técnica (disposição calculativa) como substância institucional da lógica vigente na auto-constituição do cientista. Propomos, então, que a autovigilância é sustentada pelos sujeitos a ela submetidos, em seu devir ético e a partir das condições dispostas pela técnica moderna. Diferentemente de outras modalidades de controle, a autovigilância se institucionaliza a partir da consciente disposição humana de si na condição de subjetividade calculável, correspondente ao refletido engajamento para com expectativas de previsibilidade e utilidade que são a expressão existencial do panorama fenomênico estabelecido pela técnica. Concluímos que tal processo se instala sem exigir renúncia a si mesmo; antes, ele se atualiza exatamente a partir da constituição de si e da subjetivação.

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Biografia do Autor

João Marcelo Crubellate, Universidade Estadual de Maringá

Professor Associado no Departamento de Administração e no Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

2016-12-28

Como Citar

Crubellate, J. M. (2016). Ética, técnica e a lógica institucional da autovigilância. Gestão E Sociedade, 11(28), 1680–1703. https://doi.org/10.21171/ges.v11i28.2152

Edição

Seção

Debates e Discussões